domingo, 10 de julho de 2011

Chamei-o, e não me respondeu. (Ct 5.6.)

10 de Julho
Chamei-o, e não me respondeu. (Ct 5.6.)
Sabemos que quando Deus dá a alguém uma grande fé, Ele a
prova por meio de longas esperas. Muitas vezes, Ele tem deixado servos
Seus a ouvirem o eco da própria voz, como se ela estivesse batendo num
céu de bronze. Eles batem na porta de ouro, mas ela permanece imóvel,
como se estivesse emperrada. Como Jeremias, eles oram: De nuvens te
encobriste para que não passe a nossa oração. Assim, os verdadeiros
santos têm continuado em longa e paciente espera, sem receber a
resposta; não porque suas orações não sejam veementes ou não sejam
aceitas, mas porque assim aprouve Àquele que é soberano e que
concede sua graça conforme Lhe parece bem. Se Ele acha que convém
exercitar a nossa paciência, Ele fará como quer.
Nenhuma oração é perdida. O fôlego despendido em oração
nunca foi despendido em vão. Não existe oração não respondida ou não
ouvida por Deus, e algumas coisas que consideramos como recusas ou
negações são simplesmente demoras. — H. Bonar
Às vezes, Cristo demora a vir em nosso auxílio, a fim de provar a
nossa fé e avivar as nossas orações. O barco pode estar coberto pelas
ondas, e o Mestre, dormindo; mas Ele despertará antes que se afunde.
Ele está dormindo no barco, mas nunca passa da hora; e com Ele não há
"tarde demais". — Alexander MacLaren

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