segunda-feira, 19 de março de 2012

Amados, não estranheis o fogo ardente que surge no meio de vós,

19 de Março
Amados, não estranheis o fogo ardente que surge no meio de vós,
destinado a provar-vos... alegrai-vos ...sois participantes dos sofrimentos
de Cristo. (1 Pe 4.12,13.)
Muitas horas de espera foram necessárias para o enriquecimento
da harpa de Davi; e muitas horas de espera no deserto produzirão em
nós um salmo de "ação de graças e voz de cântico", para levarmos alento
aos corações desanimados, aqui em baixo, para júbilo na casa do Pai, lá
em cima.
Que preparação teve o filho de Jessé para produzir aqueles
cânticos nunca igualados na terra? A afronta dos ímpios, que fez brotar
nele o clamor pelo socorro de Deus. Então a tênue esperança na
bondade de Deus desabrochou num cântico de regozijo por Seus
poderosos livramentos e múltiplas misericórdias. Cada tristeza era uma
nova corda para sua harpa; cada livramento outro tema de louvor.
Quão grande seria a nossa perda, se uma só daquelas angústias
lhe tivesse sido poupada; se uma só dentre aquelas bênçãos não fosse
agradecida ou notada; se um só daqueles perigos fosse evitado; quão
grande, sim, seria a perda naquele vibrante Saltério em que o povo de
Deus encontra a expressão de sua tristeza e louvor!
Esperar em Deus e experimentar a Sua vontade é conhecê-lO e
participar dos Seus sofrimentos e ser feito conforme a imagem de Seu
Filho. Assim, se é necessário agora que o vaso de barro seja aumentado
para maior compreensão espiritual, não devemos nos assustar com a
grande dose de sofrimento que nos espera.
A capacidade de compreensão e solidariedade dada por Deus
será bem maior, pois a ação do Espírito Santo não nos torna insensíveis,
antes, pelo contrário, ele torna os nossos sentimentos mais ternos e
verdadeiros. — Anna Shipton

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