quarta-feira, 7 de novembro de 2012

A ELEGANCIA DO COMPORTAMENTO

07/11/2012
A ELEGANCIA DO COMPORTAMENTO
  Existe uma coisa difícil de ser ensinada e que, talvez por isso, esteja cada vez mais rara: a elegância do comportamento.

    É um dom que vai muito além do uso correto dos talheres e que abrange bem mais do que dizer um simples obrigado diante de uma gentileza.

    É a elegância que nos acompanha da primeira hora da manhã até a hora de dormir e que se manifesta nas situações mais prosaicas, quando não há festa alguma nem fotógrafos por perto.

    É uma elegância desobrigada.

    É possível detectá-la nas pessoas que elogiam mais do que criticam.

    Nas pessoas que escutam mais do que falam.

    E quando falam, passam longe da fofoca, das maldades ampliadas no boca a boca.

    É possível detectá-las nas pessoas que não usam um tom superior de voz.

    Nas pessoas que evitam assuntos constrangedores porque não sentem prazer em humilhar os outros.

    É possível detectá-la em pessoas pontuais.

    Elegante é quem demonstra interesse por assuntos que desconhece, é quem cumpre o que promete e, ao receber uma ligação, não recomenda à secretária que pergunte antes quem está falando e só depois manda dizer se está ou não está.

    É elegante não ficar espaçoso demais.

    É elegante não mudar seu estilo apenas para se adaptar ao de outro.

    É muito elegante não falar de dinheiro em bate-papos informais.

    É elegante retribuir carinho e solidariedade.

    Sobrenome, jóias, e nariz empinado não substituem a elegância do gesto.

    Não há livro que ensine alguém a ter uma visão generosa do mundo, a estar nele de uma forma não arrogante.

    Pode-se tentar capturar esta delicadeza natural através da observação, mas tentar imitá-la é improdutivo.

    Educação enferruja por falta de uso.

    “LEMBRE-SE de que colheremos, infalivelmente aquilo que houvermos semeado. Se estamos sofrendo, é porque estamos colhendo os frutos amargos das sementeiras errôneas. Fique alerta quanto ao momento presente. Plante apenas sementes de sinceridade e de amor, para colher amanhã os frutos doces da alegria e da felicidade. Cada um colhe, exatamente, aquilo que plantou.”

    Autoria desconhecida

   

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