04/04/2012
AS FERIDAS QUE PROVOCAMOS
Criticar os outros é algo muito perigoso; nem
tanto pelos erros que você pode cometer ao criticar, mas pelo fato de
você poder estar revelando algumas verdades a seu respeito. Harold Medina
I
magine
afundar uma faca afiadíssima no peito de um amigo num momento de
repentina ira. À medida que a lamina penetra o corpo, seu amigo,
atônito, tenta desesperadamente encontrar um pouco de ar. A seguir,
gritando sob uma excruciante dor, ele cai ao chão. Perdendo sangue,
sucumbido pelo sofrimento, ele entra em choque e perde os sentidos. Essa
pessoa não morre, porque vem a receber cuidados médicos adequados e em
tempo propício. No entanto ele irá carregar no peito, pelo resto da
vida, uma enorme e repugnante cicatriz.
É difícil imaginar um cenário como esse... A realidade, porém, é que
muitos de nós cravamos amiúde laminas cruéis inclusive em pessoas que
amamos. Nós usamos “facas invisíveis” que não derramam sangue. Nossa
arma preferida é a CRÍTICA. Os ferimentos que provocamos são tão
impiedosos como os produzidos por uma faca de verdade.
Quero encorajá-lo a ser mais prudente com a sua crítica, porque ela pode destruir a auto-estima de alguém e trazer sobre essa pessoa danos irreparáveis. Alguns de nós já nos tornamos críticos contumazes. Antes mesmo que sare a ferida que provocamos, de novo, e mais uma vez, e outra vez, voltamos a esfaquear no mesmo lugar. Como podemos ser tão cruéis?
A próxima vez que você sentir que está prestes a “esfaquear” alguém com suas palavras cáusticas, faça uma pausa, nem que seja por um breve momento, e na sua imaginação torne a sua faca visível. Uma vez compreendidas as feridas que você pode estar causando, estou certo de que ainda haverá chance de você interromper tão impiedoso ataque.
Quero encorajá-lo a ser mais prudente com a sua crítica, porque ela pode destruir a auto-estima de alguém e trazer sobre essa pessoa danos irreparáveis. Alguns de nós já nos tornamos críticos contumazes. Antes mesmo que sare a ferida que provocamos, de novo, e mais uma vez, e outra vez, voltamos a esfaquear no mesmo lugar. Como podemos ser tão cruéis?
A próxima vez que você sentir que está prestes a “esfaquear” alguém com suas palavras cáusticas, faça uma pausa, nem que seja por um breve momento, e na sua imaginação torne a sua faca visível. Uma vez compreendidas as feridas que você pode estar causando, estou certo de que ainda haverá chance de você interromper tão impiedoso ataque.
Nélio DaSilva
Para Meditação:
A morte e a vida estão no poder da língua; o que bem a utiliza come do seu fruto. Provérbios 18:21
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