segunda-feira, 2 de abril de 2012

Olharam... e eis que a glória do Senhor apareceu na nuvem. (Êx

1º de Abril
Eu sei em quem tenho crido. (2 Tm 1.12.)
"Na tempestade", disse um velho marujo, "só há uma coisa que se
pode fazer — uma só: pôr o navio em determinada posição, e conservá-lo
nela."
Crente, é isso que temos que fazer. Às vezes, como Paulo, não
vemos nem o sol nem as estrelas, e a tempestade que cai não é
pequena. Só há uma coisa a fazer — uma só.
A razão não nos pode ajudar; as experiências passadas não nos
trazem luz. Até a oração parece não trazer consolo. Só resta um caminho.
Temos que pôr a alma em determinada posição, e ali ficar.
Temos que estar escorados no Senhor; e venha o que vier —
onda ou vento, trovões ou raios, vagalhões ou rochedos perigosos — não
importa o quê, nosso lugar é estar atado ao leme, na certeza de que Deus
é fiel; de que Ele assumiu um compromisso para conosco em Sua
aliança; de que Ele nos tem amor eterno em Cristo Jesus. — Richard
Fuller
Melhor lugar não há
De pouso e segurança
Que os braços do Senhor.
Eu fico ali;
Espero ali;
Ali me escondo e abrigo;
Eu moro ali.
Pois nEle achei:
Meu Deus,
Meus Pai,
Meu Salvador,
Meu Mestre,
Meu Amigo. - C. M.



2 de Abril
Olharam... e eis que a glória do Senhor apareceu na nuvem. (Êx
16.10.)
Cultivemos o hábito de procurar nas nuvens a borda iluminada, e,
achando-a, continuemos a olhar para ela, em vez de ficar olhando para o
cinzento escuro do centro.
Não nos entreguemos ao desânimo, por mais oprimidos ou
molestados que estejamos. A pessoa desanimada nada pode fazer.
Nesse estado, ela não consegue resistir aos ardis do inimigo, nem
prevalecer em oração pelos outros.
Fujamos de qualquer indício desse inimigo mortal, como
fugiríamos de uma víbora. Não nos demoremos em virar-lhe as costas, ou
acabaremos lambendo o pó, em amarga derrota.
Olhemos para as promessas de Deus, e digamos a respeito de
cada uma delas: "Esta promessa é para mim." E se algum sentimento de
dúvida ou desânimo ainda persistir, derramemos o coração diante de
Deus e peçamos-Lhe que repreenda o inimigo que tão impiedosamente
nos inquieta.
No momento em que o nosso coração rejeita a desconfiança ou o
desânimo, o Espírito Santo desperta em nós a fé e sopra em nossa alma
o vigor divino.
A princípio não temos consciência disto, mas, se com o coração
resoluto, e sem olhar para os lados, continuarmos desprezando toda
dúvida e depressão que nos assalta, logo teremos consciência de que os
poderes das trevas estão recuando.
Se os nossos olhos pudessem enxergar o exército de força e
poder que está atrás de nós cada vez que tomamos posição contra as
hostes das trevas e em direção a Deus, quanto terreno o inimigo perderia
em seus esforços para nos deprimir e desanimar!
Pois se o crente mais fraquinho submeter-se ao Senhor e recorrer
a Ele no nome de Jesus e com a fé singela de uma criança, todo o poder
de Deus estará ao seu lado.
Certo dia de outono, vi uma águia mortalmente ferida por um tiro.
Seus olhos ainda brilhavam como um aro luminoso. Ali, vagarosamente,
ela virou ainda a cabeça e lançou para as alturas um olhar ansioso. As
alturas tinham sido o seu domínio. Mas agora lá estava à morte, porque,
por um momento, esquecida, tinha voado baixo demais.
A nossa alma é como essa águia. Aqui em baixo não é o seu
lugar. Ela não pode perder aquele olhar em direção ao alto. Temos de
guardar a fé, guardar a esperança, guardar a coragem, conservar os
olhos em Cristo. Se não vamos ser corajosos, é melhor abandonarmos já
o campo de batalha, pois a hora não é para covardia. Õ minha alma,
guarda os teus olhos no alto!
Olhando para o ocidente, não veremos o sol nascer. — Provérbio
Japonês

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