quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Recebi tudo, e tenho abundância. (Fp 4.18.)

24 de Agosto
Recebi tudo, e tenho abundância. (Fp 4.18.)
Num livro de jardinagem que possuo há um capítulo com título
interessante: "Flores que crescem na sombra". Trata daqueles recantos
do jardim, que não recebem sol. E o manual informa quais os tipos de flor
que não temem esses lugares.
Há similares no mundo espiritual. Eles se manifestam quando as
circunstâncias se tornam difíceis. Crescem nos lugares sombrios. De
outra forma, como poderíamos explicar algumas das experiências do
apóstolo Paulo?
Aqui está ele na prisão em Roma.
A missão suprema de sua vida parece estar anulada. Mas é
justamente nesta atmosfera, que as flores começam a mostrar seu
esplendor e glória. Ele pode tê-las visto antes, crescendo na estrada
aberta, mas nunca com o viço e beleza que apresentam agora. As
palavras de promessa abriram seu tesouro de um modo que ele nunca
vira antes.
Entre esses tesouros havia coisas maravilhosas, como a graça e o
amor de Cristo, assim como seu gozo e sua paz; e parecia que elas
precisavam ser cercadas de sombra para poderem exteriorizar seu
segredo e sua glória interior. Por alguma razão, essa atmosfera de
sombra tornou-se o ambiente de uma revelação, e Paulo começou a
perceber, como nunca dantes, toda extensão e riqueza de sua herança
espiritual.
Quem ainda não conheceu pessoas que, quando chegam a
lugares de sombra e solidão, revestem-se de forças e de esperança como
de um manto? Elas podem ser até aprisionadas, mas levam consigo o
seu tesouro. Ninguém pode separá-las dele. Poderão viver em um
deserto, mas "o deserto e a terra sedenta se regozijarão; o ermo exultará
e florescerá como o narciso". — Dr. Jowett
"Toda flor, mesmo a mais bela, produz sombra, enquanto balançar
à luz do sol."

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