quinta-feira, 18 de agosto de 2011

18 de Agosto
Só. (Dt 32.12.)
Era íngreme a subida, porém pelo caminho
As vozes animadas, dos outros, me animavam.
Então pensei que assim seria até lá em cima.
E com isso me alentei. Porém, a certa altura,
Um trilho apareceu, estreito e perigoso;
E o Mestre me falou: "Meu filho, neste trecho
É muito mais seguro andar comigo só. "
Estremeci; ... porém, confiante em Seu amor,
Eu disse: "Sim, Senhor."
O Mestre me tomou a mão ainda tremente,
E com ela o coração, que todo se entregou:
NEle tudo lançando; dEle tudo esperando.
E na vereda estreita, só nEle me apoiando,
A ninguém mais eu vi, senão Jesus somente.
Porém, que horas sublimes, que doce companhia;
E conversou comigo, e trouxe-me confortos.
Exortações, ensinos, e abriu-me tais tesouros
De Seu amor por mim,
Que todo o ser Lhe abri, contando-Lhe os meus ais.
e dEle fui bebendo; e mais, e mais e mais...
Então eu percebi meus passos tão mais leves
E que uma luz sem par cercava o meu caminho —
A luz que só nos vem de andarmos com o Senhor.
E fui andando assim...
Daqui a um pouco mais, ali nós estaremos,
A ver quantos queridos, há tanto separados...
Gozo sem fim será. Juntos, os peregrinos
Terão pra recordar memórias as mais doces,
Da suficiência, aqui, da graça do Senhor.
E ali, nas ruas de ouro — eu gosto de pensar...
Entre as recordações da caminhada aqui,
Que bom será lembrar (toda vez com louvor!)
Aquele dia escuro, aquele trilho estreito
Que Jesus nos chamou a subir, passo a passo,
Confiando nEle só, e provando o Seu braço!
Adaptado
"Não há um monte alto sem que haja um vale fundo ao lado. Não
há nascimento sem dores de parto." — Dan Crawford

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