sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Bem-aventurado é aquele que não achar em mim motivo de tropeço. (Lc 7.23.)

18 de Novembro
Bem-aventurado é aquele que não achar em mim motivo de
tropeço. (Lc 7.23.)
Às vezes é bem difícil não achar motivo de tropeço em Jesus
Cristo. Os tropeços podem estar na esfera das circunstâncias.
Suponhamos: eu esperava encontrar grandes oportunidades, no entanto,
encontro-me numa prisão — seja uma esfera estreita de convívio ou de
serviço, seja um quarto de enfermidade, seja uma posição mal-vista. Sim;
mas Ele sabe o que é melhor para mim. Meu ambiente é determinado por
Ele. Ele tem em vista fortalecer a minha fé, atrair-me para maior
comunhão com Ele, tornar maduro o meu poder. A minha alma prosperará
na prisão.
O tropeço pode estar nos domínios da mente. Sou assaltado por
perplexidades, indagações que não sei solucionar. Eu havia pensado que,
entregando-me a Ele, meu céu estaria sempre claro; porém, muitas vezes
está encoberto por névoas e nuvens. Contudo, deixe-me crer que, se as
dificuldades permanecem, é para que eu aprenda a confiar nEle ainda
com mais singeleza — a confiar e não temer. Sim, e por meio dos meus
conflitos mentais sou treinado a ser instrutor para outros homens
açoitados por semelhantes tempestades.
O tropeço pode estar na ordem espiritual. Eu tinha imaginado que
dentro do Seu aprisco nunca sentiria os ventos cortantes da tentação.
Mas é melhor como está, pois a Sua graça é magnificada; o meu caráter
é amadurecido; e o Repouso com Ele será mais doce, no fim do dia. Dali
olharei para as curvas e provas do caminho e cantarei os louvores do
meu Guia. Assim, venha o que vier, aceitarei Sua vontade; e recusarei
deixar-me tropeçar no meu amoroso Senhor. — Alexander Smellis

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