quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Eu, porém, roguei por ti, para que a tua fé não desfaleça. (Lc 22.31,32.)

22 de Setembro
Satanás vos reclamou para vos peneirar como trigo. Eu, porém,
roguei por ti, para que a tua fé não desfaleça. (Lc 22.31,32.)
Nossa fé é o centro do alvo a que Deus atira quando nos prova; e
se alguma outra graça passa sem ser testada, com a fé isso não
acontece. Não há melhor maneira de ferir a fé no seu próprio cerne, do
que cravar-lhe a seta do desamparo. Isto revela logo se ela é ou não a fé
dos imortais. Despoje a fé do gozo que a envolve como uma armadura, e
deixe que venham contra ela os terrores do Senhor; e será fé real, a que
escapar ilesa do ataque.
A fé precisa ser provada, e o desamparo aparente é a fornalha
aquecida sete vezes, na qual ela precisa ser lançada. Bem-aventurado o
homem que pode suportar a provação. — C. H. Spurgeon
Paulo disse: "Guardei a fé", mas ficou sem a cabeça! Cortaramlhe
a cabeça, mas não tocaram em sua fé. Aquele grande apóstolo dos
gentios se alegrava por três coisas: havia combatido o bom combate,
acabado a carreira e guardado a fé. Que lhe importava o resto?
Paulo ganhou a corrida: ele ganhou o prêmio; e hoje tem a
admiração não só da terra, mas do Céu. Por que não agimos como se
valesse a pena perder tudo para ganhar a Cristo? Por que não somos
leais à verdade, como ele foi? Ah, nós não temos a sua aritmética. Ele
contava de maneira diferente da nossa. Nós contamos como lucro o que
ele contava como perda. É mister que tenhamos a sua fé e a guardemos,
se queremos receber a mesma coroa.

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