segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Meu Pai é o agricultor

19 de Setembro
Meu Pai é o agricultor. (Jo 15.1.)
É confortador pensarmos na tribulação, qualquer que seja a forma
em que ela nos venha, como sendo um mensageiro celeste, trazendo-nos
alguma coisa da parte de Deus. Em seu aspecto terreno, ela pode
parecer penosa e até destrutiva, mas vista sob o aspecto de seus
resultados espirituais, ela traz bênção. Muitas das bênçãos mais ricas que
nos têm vindo de homens do passado são fruto de sofrimento e dor.
Não devemos esquecer-nos de que a redenção — a maior de
todas as bênçãos — é o fruto do maior de todos os sofrimentos. Em
qualquer tempo de severa poda, quando a faca entra fundo e a dor é
forte, é um grande conforto lermos: "Meu Pai é o agricultor."
Um servo de Deus nos conta que esteve certa vez numa grande
estufa onde viu exuberantes cachos de uvas pendendo de toda parte. O
proprietário lhe disse: "Quando meu novo jardineiro veio para cá, disseme
que só cuidaria destas videiras se pudesse desbastá-las até deixarlhes
só o tronco. E assim fez. Por dois anos não tivemos uvas, mas agora
aí está o resultado."
Esta interpretação do processo da poda é muito sugestiva se a
aplicarmos à vida cristã. A poda parece estar destruindo a videira; o
agricultor parece estar cortando-a totalmente; mas ele está visando a um
momento futuro, e sabe que o resultado final será o enriquecimento da
vida da videira e maior abundância de fruto.
Há bênçãos que só podemos obter se estivermos prontos a pagar
o preço da dor. Não há maneira de as conseguirmos, senão através de
sofrimento. — Dr. Miller

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