sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Não havia muita terra. (Mt 13.5.)

9 de Setembro
Não havia muita terra. (Mt 13.5.)
Parece-nos, pelo ensino desta parábola, que nós temos alguma
coisa a ver com o solo. A semente frutífera caiu num "coração reto e
bom". Creio que há pessoas sem profundidade que são como o solo sem
muita terra — aqueles que não têm um propósito real, que são movidos
por qualquer apelo comovente, ou por um bom sermão, uma melodia
sentimental, e que, a princípio, parece que vão produzir alguma coisa;
mas não há muita terra — não há profundidade, não há um propósito
honesto e profundo, não há um desejo real de conhecer o dever a fim de
cumpri-lo. Olhemos para o solo do nosso coração.
Quando um soldado romano era informado por seu dirigente de
que, se insistisse em seguir determinada expedição, provavelmente iria
morrer, a resposta era: "É necessário que eu vá; não é necessário que eu
viva."
Isto é profundidade. Quando estamos assim convictos, alguma
coisa resultará daí. A natureza superficial vive dos seus impulsos,
impressões, intuições, instintos e, também, do que a cerca. O caráter
profundo olha para além dessas coisas e, enfrentando tempestades e
nuvens, avança para a região ensolarada do outro lado; ele espera pelo
amanhã, que sempre traz o reverso da dor e da aparente derrota e
fracasso.
Quando Deus nos faz profundos, então pode dar-nos também
Suas verdades e segredos mais profundos e confiar-nos coisas maiores.
Senhor guia-me às profundezas da Tua vida e livra-me de uma
experiência superficial.

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